Arquivo para outubro \31\-03:00 2010

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História: A primeira presidenta do Brasil

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Green Day no Brasil: Eu fui e foi ducaralho!

8 horas de viagem!! BH – Rio de Janeiro + 2 horas até chegar à Barra da Tijuca + 4 horas na Praia da Barra + 4 horas chapando todas no boteco e na fila + 1 hora de atraso na fila + 3 horas de espera dentro do HSBC Arena (passando da cadeira nível 3 para a nível 1 e para a pista) + 3 horas de GREEN DAY!!!

Porra, valeu a pena demais!! Há quem critique os caras, pois realmente eles não são os mesmos desde 1998. Mas quem continua igual depois de 12 anos? E seja Punk, Punk Rock, Punk Pop, Punk Emo… Green Day é Green day!!

Quem é fã, entende as mudanças! Atualmente Green Day é mais música que antes… Antes Green Day era mais Atitude Punk… Mas seja tocando 2,000 Light Years Away ou 21st Century Breakdown, Green Day é Billy Joe, Mike Dirnt e Tré Cool… FODA DEMAIS!

A resenha do show no Rio não é minha, mas resume exatamente o que eu penso desta noite que foi uma loucura para quem é fã de Green Day…

Um show ensaiado, repleto de hits e executado à perfeição. Foi esta a impressão que o Green Day deixou doze anos após a última passagem pelo Rio de Janeiro. Mas talvez seja este o único defeito da apresentação da banda. Boa parte das brincadeiras de Billie Joe Armstrong se repetem a cada cidade visitada, não são espontâneas. Age, muitas vezes, como um apresentador. Ainda assim, não há como questionar a consistência do grupo com um raro talento de transitar com autoridade por gêneros bem distintos: o pop e o punk.
 

O show na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, foi o segundo da passagem dos californianos pelo país, que ainda terá duas paradas (Brasília e São Paulo). Com casa lotada, eles tocaram por cerca de 2h40 com um repertório muito bem selecionado e covers divertidos, como “Shout”, do Isley Brothers. Armstrong mostrou também uma desenvoltura ímpar ao interagir o tempo todo com a platéia, em estilo distante do que mostrou na cidade no fim da década de 90. O baixista Mike Dimt e o baterista Tré Cool dão conta do recado, mas passaram a maior parte do show como coadjuvantes do carismático Armstrong.
Brincadeiras repetidas

O início foi o mesmo apresentado em Porto Alegre no dia 13. As três primeiras músicas do último disco vieram em sequência: “Song of the century”, “21st Century Breakdown” e “Know your enemy” foram suficientes para fazer a platéia, composta em sua maioria por jovens, sair do chão. “Foram 12 longos anos, mas o Green Day está de volta. E moramos no Brasil agora”, disse, repetindo a gracinha feita para os gaúchos. O primeiro fã subiu então ao palco para puxar um “eô, eô”, antes do vocalista ordenar que pulasse de volta ao mar de gente.
 

Armstrong, então, atacou de pastor. “O Brasil é o país mais lindo do mundo. Aleluia, meu Deus”, disse, para em seguida espancar os tímpanos da multidão com “East Jesus nowhere”, um tapa na orelha do álbum novo que cantou usando uma bandeira brasileira como capa. “Agora somos oficialmente do Brasil. Nascemos no Brasil, moramos no Brasil”, repetiu o vocalista, mesmo com mais de uma década de ausência e discos de sucesso lançados nesse período.
 

“Preciso de um voluntário, uma criança, um bebê, um garoto, uma garota…estou ficando louco. Alguém aí?”, indagou. O vocalista deu a bandeira para o moleque escolhido, mas até o susto do garoto, que se jogou ao chão em uma das inúmeras explosões do show, pareceu ter sido combinado. Mas ninguém dava muita importância a isso. O hit “Holiday”, do disco “American idiot” (o mais explorado da noite ao lado de “Dookie” e “21st Century Breakdown”), foi anunciado com a indagação: “Vocês querem começar uma guerra?”. Difícil encontrar alguém que não pulasse.
 

A punk “Nice guys finish last”, do “Nimrod”, também sacudiu a Arena. Depois de outro petardo, “Letterbomb”, o Green Day lançou algumas baladas que fizeram o povo botar os braços para o alto. “Give me novacaine” veio em sequência, arrancando os gritinhos característicos das tietes. “Em vez de novacaine, me dê Rio de Janeiro”, dizia o vocalista enquanto labaredas surgiam de todos os cantos

Beijo na boca em fã no palco

Armstrong voltou a fazer média: “Em todos os países que visitamos, sempre há uma bandeira do Brasil. Até quando tocamos para os bastardos ingleses aparece um cara com a bandeira”, disse, antes de emplacar outra balada, “Are we the waiting”. Uma fã então conseguiu sair correndo e se agarrar no pescoço do vocalista, que gostou da ideia. Dançou como em festa de quinze anos, cantou de joelhos para a guria, e não se acanhou quando o “me beija” vazou no microfone. Fez um doce, mas atendeu o desejo da menina.
 

A “doçura”, contudo, durou pouco. Uma das músicas mais pesadas da banda, “St Jimmy”, voltou a agitar a arena, seguida pela pop “Boulevard of broken dreams”. Novamente, Armstrong repetiu frases do último show. “Quantos fãs das antigas temos aqui?”, perguntou, antes de tocar “Burn out”, “Hitchin’a ride” e “Geek stink breath”. Uma sátira ao próprio conceito punk, com músicas simples de três ou quatro acordes, veio com uma composição de momento. Duas notas e uma letra “complexa”: “Rio, Rio, Rio, Rio de Janeiro”. Armstrong não deixou barato: “É o nosso novo single, Rio, do álbum Rio, da banda Green Rio”. O público, obviamente, delirou.
 

Com uma mangueira em punho para refrescar a turma do gargarejo, ele cantou “2000 Light years away” em meio a vários fãs que não paravam de pular ao seu redor, precedendo um dos grandes momentos da noite. Quando soaram os primeiros acordes de “When I come around”, um dos maiores sucessos do Green Day, a arena pegou fogo. Ficou claro que “Dookie” ainda é o disco de maior prestígio entre os cariocas.
Deboche ou homenagem?

Foi a vez então de um medley de rock clássico, permeado por uma versão melosa e aparentemente debochada, estilo Sherryl Crow, de “Sweet child o’mine”, do Guns n’Roses, que entrou na mistura de “Iron man”, do Black Sabath, “Rock’n’roll”, do Led Zeppelin, “Highway to hell” e os primeiros acordes de “Back in black”, ambas do AC/DC. Ironia ou não, a platéia cantou tudo. Para não deixar a bola cair, o grupo seguiu com “Brain stew” e Armstrong pegou uma espécie de lançador de ar-comprimido para atirar brindes para os fãs na arquibancada e na parte dos fundos da pista. “Olê, olê, olê, olê, Green Day, Green Day”, foi o agradecimento.
A resposta do vocalista foi um estrondo parecido com o estouro de um cano descarga no fim de “Jaded” sincronizado com o momento em que abaixou as calças e mostrou o traseiro às fãs. “Queremos um novo cantor que saiba “Longview”. Quem vai ser? Homem, mulher ou criança, não importa”, convocou Armstrong. Não deu muito certo. A menina que aceitou o desafio arrancou vaias em segundos e forçou uma nova escolha. “Preciso de outro voluntário”, apelou o líder da banda. Apresentou-se um sujeito de camisa verde que, apesar de desafinado, teve mais carisma e saiu com uma guitarra de presente. “Isso é Rio”, disse o cantor.

Sucessos de “Dookie” foram arrebatadores

A música mais esperada veio em seguida. “Basket case” incendiou o público, que cantou sem ajuda a primeira parte da letra. “Vamos ficar loucos”, sugeriu Armstrong antes de lançar “She”. Um dos momentos mais cômicos da apresentação foi na execução de “King for a day”. Com trajes exóticos, de faroeste a Elvis Presley, os músicos brincaram de bangue-bangue e Armstrong chegou a trocar de local com o baterista Treé Cool, que foi para o microfone de chapéu e óculos de dama do faroeste, deixando o cantor com as baquetas.
Na sequência, outro medley, desta vez misturando Ramones (“Blitzkrieg bop”), Isley Brothers (“Shout”), The Doors (“Break on trough”), Rolling Stones (“Satisfaction”) e Beatles (“Hey Jude”). Uma breve pausa e foram ouvidos, como em Porto Alegre, as primeiras notas de “Paint it black”, dos Stones, apenas uma introdução para “21 Guns”, outro hit da banda que agitou a pista. Logo depois, “Minority” empolgou. Explosão, papel picado, e a primeira pausa depois de duas horas sem descanso.
O retorno para o primeiro bis foi enérgico. “American idiot” novamente fez a arena inteira pular e “Jesus of Suburbia” não deixou ninguém desanimar. Mas o encerramento, após outra breve parada, foi suave. A última sequência teve “Whatsername”, “Wake me up when september ends” e “Good riddance”. A última frase da música encaixou perfeitamente: “I hope you had the time of your life”.

Set list
 

 

Song of the Century
21st Century Breakdown
Know Your Enemy
East Jesus Nowhere
Holiday
Give Me Novacaine
Letterbomb
Are We the Waiting
St. Jimmy
Boulevard of Broken Dreams
Nice Guys Finish Last
Burnout
Hitchin’a Ride
Paper Lanterns
When I Come Around
Medley: Iron man, Rock’n’roll, Sweet Child O’Mine, Highway to hell, Back in black
Geek Stink Breath
2,000 Light Years Away
Brain Stew
Jaded
Longview
Basket Case
She
King for a Day
Medley: Blitzkrieg bop, Shout, Break on trough, Satisfaction, Hey Jude
21 Guns
Minority

American Idiot
Jesus of Suburbia

Whatsername
Wake Me Up When September Ends (parte acústica, parte com banda)
Good Riddance (Time of Your Life) – versão voz e violão

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Green Day no Brasil: Tô indo!

Essa eu não ía conseguir perder… Quase 3 horas de show!!

Tô embarcando daqui a pouco pro Rio de Janeiro…

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Green day no Brasil: Contagem regressiva

 

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10/10/10

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Eleções 2010 – Pior que tá não fica. Será?

Toda eleição é a mesma coisa! O povo vai as urnas para votar e vota… errado. O povo tem a oportunidade de mudar, ou pelo menos tentar mudar o que vêm acontecendo há anos e tudo acaba na mesma…

Desinformação? Compra de votos? Burrice? Realmente não dá pra entender… Tá certo que a lei da ficha limpa não deu em nada… Mas eleger Paulo Maluf, Newton Cardoso, Anthony Garotinho, Eduardo Azeredo, Leonardo Quintão…

Tiririca! Deputado Federal mais votado do país… Voto de protesto? Mas ajudou a eleger o delegado Protógenes e quase elegeu José Genoíno. O brasileiro pensou nisso ao votar no palhaço analfabeto, que não sabe o que um deputado faz e confessa que dará emprego aos familiares?

E o Collor? Quase eleito. Netinho de Paula? Quase eleito. Maria Lucia Cardoso? Quase eleita. Anastasia? Eleito. Zezé Perrela? Eleito como suplente de Itamar Franco… bom, vou parar por aqui…

E depois o povo reclama… Mas será que eles vão se lembrar de quem votou nas últimas eleições?

Pior que tá não fica… Será mesmo?